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Tecnologia é aliada da segurança
Tecnologia é aliada da segurança * Dimas de Mello Pimenta II No mês de junho, em relação a maio, segundo o último balanço da Secretaria de Segurança Pública, referente ao segundo trimestre de 2009, houve queda em nove indicadores criminais na cidade de São Paulo. Os furtos, por exemplo, caíram de 16.078 para 15.873. Houve, ainda, quatro latrocínios, contra oito. Os roubos de veículos caíram de 9.670, no primeiro trimestre, para 9.432, no segundo. Em junho, verificou-se, ainda, queda no número de roubos de carga em relação a maio: de 393 para 370 ocorrências. A despeito da tendência de diminuição, o que é bastante alentador, os números da criminalidade continuam representando uma ameaça para os paulistanos e se constituindo em um dos fatores que mais lhes causam preocupação. Apesar da queda apontada pelas autoridades, ocorreram em junho, somente na capital, 86 homicídios dolosos. Em todo o Estado de São Paulo, foram 327. São 9,45 crimes dessa bárbara natureza por 100 mil habitantes. O combate à criminalidade e à violência é um dever constitucional do Estado. Porém, a gravidade do problema exige o engajamento de toda a sociedade. É importante que as famílias, empresas e condomínios ampliem sua proteção. Nesse sentido, contam com a ajuda da tecnologia, que pode contribuir muito para aumentar a segurança de pessoas e dos locais onde elas vivem e trabalham. Um dos mais eficazes dispositivos que a tecnologia disponibiliza para a melhoria da segurança é o controle de acessos, cada vez mais utilizado em condomínios, empresas e prédios em geral. Há numerosas e boas opções, como os equipamentos de biometria de reconhecimento facial, palma das mãos e impressão digital, que têm alta precisão e dificilmente podem ser fraudados. Os equipamentos que controlam o acesso por meio da leitura de cartões também são eficientes. Na implantação, deve-se sempre verificar a possibilidade de conexão a sistemas de TI, ampliando a sua eficiência. No entanto, para que esses avanços se constituam de fato em aliados, é importante que os investimentos privilegiem qualidade e confiabilidade. Outro cuidado fundamental é o treinamento e constante reciclagem dos profissionais que operam os aparelhos, pois seu funcionamento pode ser comprometido pelas falhas humanas. De nada adianta um condomínio comprar equipamento sofisticado, se os porteiros não souberem utilizá-lo e não respeitarem normas básicas de segurança. Tomados tais cuidados, a tecnologia pode ajudar muito os paulistanos a terem mais segurança na maior cidade brasileira e uma das mais populosas metrópoles do mundo. *Dimas de Melo Pimenta II, economista, é presidente da Dimep e diretor do Departamento Sindical (Desin) da Fiesp....


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